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VIAJANDO, VIAJ   ANDO, AGORA REVENDO

por ANTONIO MIRANDA

 

        Começo com uma brincadeira: nos primeiros cinquenta anos de vida, a gente (agente!) a cada ano vai contando e celebrando mais um... dois, três, quatro, crescendo, desenvolvendo, afirmando-se.
        Nos meus vinte anos de idade eu estava no apogeu! Um físico atrativo, saudável, uma cabeça lotada de ideias e experiências. No meu caso como um leitor, devorando os livros de uma biblioteca pública perto de casa, na Tijuca – Rio de Janeiro, freqüentado galerias de arte, indo ao cinema, assistindo palestras de especialistas e escritores, escrevendo o tempo todo.
        Espetáculos teatrais. Eu escrevendo poemas, contos e textos teatrais, memórias... Cadernos e mais cadernos que agora conservo com orgulho e admiração!
        Saí viajando por todo o Brasi com um projetor de slides, recitando poemas e apresentando os avanços do concretismo, do neoconcretrismo, do (meu) poegoespacialismo. Montando poemas visuais, expondo-os por toda parte, criando livrinhos-de-artista (exemplares únicos!) que conservo. Estão por aí, nas coleções de amigos, ou foram para o lixo...
        Mas eu ainda tenho uma grande quantidade de cadernos em que registrava as “impressões” (!!!) de viagens, das leituras que eu fazia, os diálogos com as pessoas que eu ia encontrando — escritores, pintores, políticos.
        Passei um ano inteiro viajando. Comecei pelo interior de Minas Gerais, fui pelo litoral do Espírito Santo, pelas praias da Bahia, de carona em caminhões, de ônibus, de trem, e até de avião, de navio, com o apoio das instituições que eu frequentava... Bons tempos aqueles!!!
        Estive alguns dias nas ilhas de Fernando de Noronha, pelo interior de Pernambuco, da Paraíba, cruzei pelas praias magníficas do Rio Grande do Norte, Sergipe, pelo sertão do Ceará, por onde andaram os cangaceiros, os retirantes, os quilombolas.
        No Maranhão, minha terra natal, fui até Bacabal, pelo rio Mearim, até a casa em que nasci. São Luís, Alcântara, relíquias da ocupação francesa, monumentos históricos e literários. “Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá”...
       
Depois veio a enormidade da desembocadura do rio Amazonas! A grandiosidade da ilha de Marajó, a viagem de barco até Macapá. Índios, mulheres lavando roupa no rio, pescadores. Foi quando me convidaram para uma viagem à Guiana Francesa e a uma excursão à Guiana Holandesa (inda não era independente, agora é o Suriname).
        De navio, fui para Manaus. Uma viagem inesquecível, imensa, interminável! Portos, cidades, ilhas, desembocaduras de rios, barcos de pescadores, peixes, pássaros.   O encontro das águas do Rio Negro com o Amazonas, cor a cor...
        A natureza indescritível daquelas paisagens que eu tentava registrar em meus escritos, algumas fotos, em poemas.  
       
Conheci muita gente. Intelectuais e artesãos, artistas, vendedores de artesanatos e de bebidas e remédios caseiros.
        Uma longa e interminável trajetória pela geografia amazonense e de Mato Grosso.
        Selva, rios, jacarés, pescadores, índios, povoados ribeirinhos, pássaros errantes. Uma festa para os olhos! Cachoeiras, lagoas, igarapés, tribos indígenas, caçadores, religiosos, frutas nativas, energéticas, vitaminadas, alucinantes. Chegamos até Corumbá. De lá, pelo interior, até São Paulo. Uma viagem sem fim. Uma paisagem em transformação.
          [Mas continuei até o Rio Grande do Sul, passando pelas cataratas do Iguaçu, tema para um novo Edital...]

 

 

 
 
 
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